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Ressignificando as Relações Étnico-Raciais e de Gênero

A educação racial é quase inexistente nas escolas brasileiras, tanto públicas quanto privadas, e o seu debate quase sempre se resume a pequenos grupos ativistas que buscam solucionar esse grave problema. 

 

Em um país como o Brasil, com mais da metade da população autodeclarada negra ou parda, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), esse fato acentua ainda mais a desigualdade e, consequentemente, o acesso à educação de qualidade e oportunidades profissionais. 

 

Buscando minimizar os danos causados pela falta de uma educação racial em escolas públicas, foi desenvolvido o Projeto Ressignificando as Relações Étnico-Raciais e de Gênero, em parceria com o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade - Ceert.

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A idealização do projeto foi da pesquisadora, professora de História, ativista do Movimento Negro e de Mulheres, Vanderléia Reis, que há anos dedica seus estudos à educação das relações étnico-raciais e de gênero em escolas públicas da educação básica.

“Para nós é uma pesquisa muito importante, porque sabemos o quanto o Estado brasileiro negligenciou o debate das relações étnico-raciais e as políticas públicas de combate ao racismo. Nossa sociedade vive um momento singular, as pessoas começam a reconhecer e questionar o racismo estrutural que nos atravessa durante toda a nossa existência. Tenho orgulho e uma imensa alegria em poder contribuir no combate ao epistemicídio*, processo pelo qual a população negra e afrodispórica são expostas, afetando suas formas de ser e existir no mundo", conta a coordenadora do projeto.

*Conceito criado por Sueli Cordeiro

Escola Álvaro Laureano Pimentel

A Escola Álvaro Laureano Pimentel (EALP) é uma escola estadual, localizada no bairro Cardoso, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. São atendidos na escola estudantes de diversos bairros adjacentes, como Vila Cemig, Urucuia, Pongelupe, entre outros.


A escolha da EALP para sediar o projeto foi realizada devido ao baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e da pequena participação dos estudantes dos últimos anos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). 

De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), o Ideb de 2019 da Escola Álvaro Laureano Pimentel foi de 5,6, bem abaixo da meta estipulada de 6,7. Levando em consideração os dados da 4ª série ao 3º ano do ensino médio. 

 

Quando avaliado apenas o terceiro ano, em que os jovens são aptos a fazerem o ENEM e buscarem uma vaga nas universidades, o Ideb de 2017 foi de 2.6. Não consta dados para 2019 por conta da baixa participação dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que auxilia o Ministério da Educação no diagnóstico da educação básica no Brasil. 
 

O Índice do Ideb é calculado levando em consideração o aprendizado dos alunos nas matérias de português e matemática (Prova Brasil), e no fluxo escolar (taxa de aprovação).

Índice Ideb

2019

Meta
6,7

Alcançado
5,6

2020

Não consta informações devido à baixa adesão ao Saeb.

Fonte: Inep

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A escola é majoritariamente de estudantes negros e conta com um Ideb muito baixo, com uma taxa de evasão e reprovação alta. Trouxemos a pesquisa para buscarmos meios de descobrir porque esses números não são favoráveis, quais as causas deles, e contribuir de uma maneira que pudéssemos alterar a trajetória dos estudantes, dos professores e da comunidade escolar como um todo”.

Vanderléia Reis, coordenadora do Projeto Ressignificando as Relações Étnico-raciais e de Gênero

Mudando o jogo: construindo as oficinas

O projeto Ressignificando as Relações Etnico-Raciais e de Gênero foi construído com uma duração de 18 meses, com todos os eventos presenciais. No cronograma oficial estariam contemplados para os estudantes visitas guiadas, oficinas temáticas, aulas de campo e outras atividades presenciais. 
 

Com a chegada da pandemia da Covid-19 e o fechamento das escolas, todo o planejamento teve que ser adaptado para acontecer de maneira virtual.
 

Para Mirna Caldeira, diretora da Escola Álvaro Laureano Pimentel, a chegada da pandemia foi um choque para todos da comunidade, mas também foi um momento de aprendizagem que contou com o apoio do projeto que acabara de chegar. “Foi um desafio muito grande ir para o virtual, porque não tínhamos experiência e nem materiais para nos auxiliar. Foi um aprendizado para todos nós da escola, e o projeto do Ceert nos ajudou bastante, abraçamos ele aqui na nossa escola.”

Assista ao vídeo completo clicando no ícone

Professores

Para a realização de um grande trabalho é preciso fortalecer a base, munir de informações e referências os professores, que são e serão os responsáveis por passar a mensagem para os atuais e futuros estudantes.

 
Por isso, a atuação do corpo docente foi intensa, não só como grupo gestor, mas também como ouvinte e aprendiz das capacitações.

 

A autora, professora especialista em Estudos Africanos e Afro-brasileiros e mestre em Educação, Rosa Margarida, foi a responsável por construir as aulas de capacitação dos professores da EALP. 

Rosa Margarida conta como foi a principal atuação com os professores: “Trabalhamos com os professores principalmente o racismo estrutural, pois eles têm que fazer uma avaliação dos conceitos e dos preconceitos que carregam dentro de si por viver nesta sociedade extremamente racista. Com esse curso voltado para eles, proporcionamos a oportunidade de se informarem, de formarem a si próprios, mas também de multiplicar esses conhecimentos e encerrar um ciclo.” 

O projeto Ressignificando as Relações Etnico-raciais e de Gênero foi construído com uma duração de 18 meses, com todos os eventos presenciais. No cronograma oficial estariam contemplados para os estudantes visitas guiadas, oficinas temáticas, aulas de campo e também presenciais. 
 

Com a chegada da pandemia da Covid-19 e o fechamento das escolas, todo o planejamento teve que ser adaptado para acontecer de maneira virtual.
 

Para Mirna Caldeira, diretora da Escola Álvaro Laureano Pimentel, a chegada da pandemia foi um choque para todos da comunidade, mas também foi um momento de aprendizagem que contou com o apoio do projeto recém chegado. “Foi um desafio muito grande ir para o virtual, porque não tínhamos experiência e nem materiais para nos auxiliar. Foi um aprendizado para todos nós da escola, e o projeto do Ceert nos ajudou bastante, abraçamos ele aqui na nossa escola.”

O projeto Ressignificando as Relações Etnico-raciais e de Gênero foi construído com uma duração de 18 meses, com todos os eventos presenciais. No cronograma oficial estariam contemplados para os estudantes visitas guiadas, oficinas temáticas, aulas de campo e também presenciais. 
 

Com a chegada da pandemia da Covid-19 e o fechamento das escolas, todo o planejamento teve que ser adaptado para acontecer de maneira virtual.
 

Para Mirna Caldeira, diretora da Escola Álvaro Laureano Pimentel, a chegada da pandemia foi um choque para todos da comunidade, mas também foi um momento de aprendizagem que contou com o apoio do projeto recém chegado. “Foi um desafio muito grande ir para o virtual, porque não tínhamos experiência e nem materiais para nos auxiliar. Foi um aprendizado para todos nós da escola, e o projeto do Ceert nos ajudou bastante, abraçamos ele aqui na nossa escola.”

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Vânia Reis
Geografia

Fomos um pouco prejudicados por conta da pandemia, mas trabalhamos bastante virtualmente com os alunos, e os cursos e oficinas de capacitações nos ajudaram muito. Apesar de tudo, conseguimos fazer um grande envolvimento de todos.

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Fernando Silva
Matemática

Foi muito boa a chegada do projeto, porque a nossa escola tem a maioria dos estudantes negros, de periferia. São alunos que a gente percebe que são excluídos pela sociedade por conta da cor da pele. O projeto veio ao encontro das nossas necessidades.

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Luciene Ferreira
Ensino Religioso

Os alunos chegavam até mim e perguntavam o motivo de algumas coisas acontecerem e o que podiam fazer para melhorar. O projeto tinha essa parceria com os alunos e a participação dos profissionais da escola. Muitos projetos ficam apenas no papel, mas esse não, esse teve ação.

Estudantes

A formação e a geração de conhecimentos para os estudantes sobre o racismo estrutural e a importância de discutir o tema na escola e demais ambientes sociais foi o centro do projeto. O objetivo foi falar do tema de maneira lúdica, com oficinas presenciais e visitas a lugares importantes para a compreensão da temática.


Com a chegada da pandemia, foi preciso fazer toda a reestruturação de como seriam discutidos os pontos com os estudantes, levando em consideração as novas maneiras virtuais de ensino e aprendizagem.


As oficinas com os estudantes foram estruturadas e dirigidas pelo Coletivo Terra Firme, formado por Russo APR, Denise Malika e Rafael Fávero. Os conteúdos foram desenvolvidos em módulos, em que um tema servia de base para outro.

Aula Inaugural com a Equipe de Formação Discente. Coletivo Terra Firme
apresentando  a Equipe e as oficinas que serão desenvolvidas.

Assista ao vídeo completo clicando no ícone

“A gente conseguiu desenvolver as oficinas em alguns módulos, iniciamos com cinco módulos: a juventudes, a partir desse processo discutimos cultura, projeto de vida tendo como base o empreendedorismo, discutimos gênero e desenvolvemos também a discussão a partir da educação, buscando responder o que é educação, o que entendemos como educação, educação tradicional, educação renovada, e os vários formatos da educação”, conta Russo APR. 

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Convidados especiais

Para deixar as oficinas ainda mais ricas, foram convidados diversas pessoas que são referências em suas áreas de atuação quando o assunto é discussão racial. O objetivo foi mostrar os diversos pontos de vistas, teorias, ensinamentos e aprendizagem que adquiriram ao longo dos anos.

Entre os convidados estiveram: 

 

Daniel Munduruku - Escritor e professor

Luana Tolentino - Doutoranda do programa de pós-graduação da UFMG e professora de História da Educação Básica desde 2008. É autora do livro "Outra educação é possível: feminismo, antirracismo e inclusão na sala de aula" e colunista do jornal Carta Capital.

Maria Mazarello Rodrigues - Fundadora da Mazza Edições, editora especialização em livros que retratam a cultura brasileira e afro-brasileira.

Wagner Amaro - Escritor, editor e fundador da Malê Editora e Produtora Cultura, especialização na publicação de textos literários de escritores negros.

Valdete Barbosa - Professor e historiadora.

Adriana Brito - Divulgadora da Mazza Edições.

Izaú Veras - Professor da rede pública de Belo Horizonte e doutorando em educação.

Benilda Brito - Pedagoga, mestre em Gestão Social e consultora de raça, gênero e diversidade.

Guilherme Maizena - Artista visual.

Iza Lourença - Vereadora de Belo Horizonte

Tom Nascimento - Cantor, compositor e pesquisador de cultura afro-brasileira.

 

Além desses ilustre convidados, para as atividades de encerramento do projeto participaram a professora e supervisora do projeto, Ana Cristina Cruz, e o professor Rodrigo Edinilson. Eles fizeram a exposição do tema Letramento Racial: reeducando nosso olhar, uma perspectiva antirracista.

 

"O projeto foi além dos muros da Escola Álvaro Laureano Pimentel e da Secretaria de Estado de Educação. Na formação docente conseguimos firmar importantes parcerias para o êxito do projeto, com destaque para a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, por meio do Núcleo de Educação Étnico-racial, Secretaria Municipal de Educação de Contagem e também do Coletivo de pesquisa Sankofa", avalia a coordenadora.

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O projeto tem um caráter inovador na medida em que ele congrega três elementos: 1) A formação dos estudantes no seu percurso escolar; 2) A formação dos professores, que possibilita ao mesmo tempo que os conhecimento são adquiridos,  eles possam ser testados efetivamente nas práticas pedagógicas; e 3) O elemento de produção de conhecimento, porque é pela formação, pelos encontros, que nós fomos verificando ao longo do processo a mudança de concepção e das práticas desenvolvidas.

Ana Cristina Cruz, supervisora do Projeto Ressignificando as Relações Étnico-raciais e de Gênero

Intervenções para despertar

No escopo original do projeto estava contemplada a realização de algumas intervenções na escola, de modo que toda a comunidade (estudantes, professores e familiares) pudesse se beneficiar. 


Algumas delas tiveram que ser alteradas por conta da pandemia, outras só puderam ser realizadas após o número de casos da covid-19 diminuírem e as aulas voltarem. 
 

Entre as intervenções estiveram aulas de campo, criação de biblioteca e sala temática sobre a cultura africana e revitalização do muro da escola.

Doação de celulares

A pandemia obrigou o fechamento das escolas e a suspensão das aulas até que alguma alternativa surgisse. Com isso, milhões de estudantes ficaram sem aula durante boa parte dos anos 2020 e 2021.


Como opção para evitar maiores danos no aprendizado dos estudantes, foi instituído o ensino remoto em todo território nacional. De modo precário, essa modalidade conseguiu diminuir um pouco os danos causados pelas escolas fechadas, mas não foram todos os estudantes que puderam ser beneficiados.
 

Para assistir às aulas remotamente, os estudantes precisavam dispor de um computador ou aparelho celular ligado à internet, e nem todos possuíam os dispositivos. Buscando minimizar essa desigualdade, por meio do projeto Ressignificando as Relações Étnico-raciais e de Gênero, foram doados 20 aparelhos celulares com chips que permitiam acesso à internet. 
 

A doação dos aparelhos possibilitou que os estudantes da Escola Álvaro Laureano Pimentel pudessem assistir às aulas e também participarem das oficinas e demais atividades online.

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A primeira turma de estudantes recebeu os aparelhos celulares no início de julho de 2021

Os aparelhos acompanharão os estudantes até o final do terceiro ano do ensino médio, quando eles precisarão devolver os celulares para que a escola possa destiná-los aos estudantes que necessitam.

A Escola Álvaro Laureano Pimentel conta com uma ampla biblioteca com livros didáticos, literários e de ficção de várias partes do mundo. No entanto, o acervo era carente de obras de escritores negros e indígenas, ou que retratassem a cultura africana. 


Como parte das intervenções e resultado das oficinas do Projeto, foi realizada a aquisição de grande livros da literatura afro-brasileira e indígena, e também de escritores negros que falam sobre o racismo e demais temas correlatos. Ao todo, foram adquiridos mais de 100 livros.


Entre os autores, se destacam Conceição Evaristo, Daniel Munduruku, Carolina Maria de Jesus, Sueli Carneiro, Lélia Gonzalez, entre outros.

25-11-2021 ESTANTE LITERÁRIA - ESPAÇO RESERVADO AOS LIVROS DOADOS PELO PROJETO PARA ESCOLA

Biblioteca Afro-brasileira

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Sala temática

Como contribuição para a formação do imaginário dos estudantes, foi criado um ambiente lúdico para atividades multimídias. O espaço foi disponibilizado pela escola e a ambientação foi realizada pelo Projeto, buscando evidenciar personalidades, costumes, cores e a cultura africana.


O espaço conta com puffs para descanso e espaço para leitura, uma televisão de 32 polegadas para transmissão de atividades e lazer para os estudantes.

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Revitalização do muro

Danificado pelo tempo e pelo vandalismo, o muro da Escola Álvaro Laureano Pimentel passou por uma revitalização. Foi realizada a pintura e feita uma homenagem a grandes personalidades negras.


Entre os homenageados estão as escritoras Carolina de Jesus e Conceição Evaristo, o ator Chadwick Boseman (intérprete do Pantera Negra, que faleceu em 2020 vítima de um câncer), Alforriado Matias (figura histórica da região), o escritor e professor indígena Daniel Munduruku, e Jaqueline Góes de Jesus, cientista brasileiro que mapeou o genoma do coronavírus.

As retratações no muro foram realizadas pelo artista visual Guilherme Maizena, buscando evidenciar mulheres e homens negros que fizeram e fazem história e não ganham destaques nos livros didáticos. 


“Fiquei muito satisfeito com o resultado, porque a comunidade do entorno da escola gostou bastante, conheceu e se interessou pelas histórias dos personagens retratados. Tivemos um questionamento de um morador local por que estava sendo pintado apenas pessoas negras, e isso é bacana porque levanta discussões acerca do tema. Estou muito feliz pela minha arte participar de um projeto assim e provocar discussões” explica Maizena.

 

A obra no muro tem sido um ganho também para a comunidade, que pode conhecer um pouco da história de cada personagem e ver um espaço que antes era tomado por pichações ser destinado para uma obra de arte.

Aulas de campo

As aulas de campo foram programadas inicialmente para acontecerem ao longo do projeto. No entanto, com o fechamento da Escola por conta da Covid-19, as atividades foram suspensas e retiradas provisoriamente do calendário de ações.
 

Após a volta às aulas presenciais e o baixo número de casos da doença, as visitas e aulas de campo voltaram para a pauta, sendo estudados os locais mais relevantes para os professores e estudantes visitarem. O objetivo sempre foi selecionar lugares que contribuísse com a formação que já vinha sendo realizados por meio das oficinas.
 

Antes da finalização do projeto na Escola foi possível realizar ainda duas aulas de campo, uma voltada para os professores e outra para os alunos, nas cidades de São Paulo e Ouro Preto, respectivamente.

Visita de campo em São Paulo
Visita de campo em ouro preto
Visita de campo em São Paulo
Visita de campo em ouro preto
Aula de campo Ouro Preto
Aula de campo São Paulo
Aula de campo Ouro Preto
Aula de campo São Paulo

Blog

Para garantir que todas as ações realizadas pelo Projeto Ressignificando as Relações Étnico-Raciais e de Gênero na Escola Álvaro Laureano Pimentel pudessem ser vistas a qualquer momento e ficassem guardadas para o futuro, foi desenvolvido um espaço online. O blog funciona com um repositório de informações úteis sobre as oficinas e o projeto em geral. 
 

Nele, é possível consultar a agenda das atividades, fotos das oficinas e assistir na íntegra grande parte das formações para os professores e oficinas para os alunos. 
 

O blog foi construído em um ambiente intuitivo, para que ele seja visitado sempre que necessário por meio de qualquer dispositivo com acesso à internet.

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Documentário

Como uma maneira de preservar tudo o que foi realizado pelo projeto e possibilitar o uso em salas de aula, foi produzido um rico documentário sobre todos os passos, desde a criação, as atividades realizadas e também os resultados alcançados.

 

Em formato de média metragem, o documentário é rico em detalhes e poderá subsidiar o corpo docente a disseminar as práticas do projeto que fizeram a diferença na discussão sobre o racismos estrutural  na escola.

Unidos contra a desigualdade

Para que um projeto consiga alcançar êxito e promover uma mudança verdadeira, é necessário a construção de um time coeso e que siga junto em um só propósito. Essa foi a fórmula utilizada pela projeto Ressignificando as Relações Étnico-Raciais e de Gênero para formação do Comitê Gestor e da equipe de pesquisa.

Comitê Gestor

O corpo docente da Escola Álvaro Laureano Pimentel teve papel importante para o sucesso do projeto, principalmente os que foram convidados para serem parte integrante do Comitê Gestor.

 

O grupo era formado por professores e membros da direção, e, juntamente com a coordenação e equipe de apoio, era responsável por definir diretrizes sobre as atividades para os colegas e, principalmente, alunos.

 

Cabia a cada um dos membros propor e disseminar as melhores práticas e ações para que o projeto atingisse a comunidade escolar. 

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Equipe de pesquisa

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Profissionais de diversas áreas de atuação fizeram parte da equipe de pesquisa.

 

Cada um em sua área de atuação, eles eram responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, desde a concepção da atividade, passando pela estrutura de comunicação, organização dos encontros (online ou presencial), documentação, contabilidade, compras e engajamento.

Foi montada uma equipe enxuta e coesa, selecionados com base nos seus currículos, conhecimentos e atuação junto à comunidade em que o projeto foi trabalhado.

Mais conteúdo sobre o projeto podem ser consultados no BLOG, clicando aqui

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